estado da questão

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estado da questão,Descubra o Mundo das Apostas Esportivas com a Hostess Mais Popular, Aproveitando Dicas e Estratégias que Podem Aumentar Suas Chances de Ganhar..Com a instauração do Estado Novo o governo federal impõe um rápido abrasileiramento da região e começa um processo de repressão e supressão dos indícios da italianidade. O desenraizamento cultural compulsório gerou uma profunda crise de identidade para os locais, que só começaria a ser superada na década de 1950. Neste ponto Caxias já se tornara uma das cidades mais importantes do estado, com uma economia forte e diversificada e uma cultura em franco alargamento. O mundo colonial ficara para trás. O crescimento da cidade começava a atrair migrantes da zona rural e de outras partes do estado em buscas de novas oportunidades, e ao mesmo tempo começam a surgir os problemas típicos das cidades grandes, com uma forte estratificação social e desigualdade de renda, e o Poder Público começava a ter dificuldade de atender as demandas que se multiplicavam com crescente rapidez em termos de habitação, saneamento, educação, saúde e outros. Desde então o ritmo do crescimento só acelerou, com seus aspectos positivos e negativos, e sua população, com um contínuo afluxo de grandes grupos de origens diversificadas, se tornou altamente heterogênea, deixando os descendentes dos italianos em minoria. Hoje Caxias do Sul tem mais de 470 mil habitantes, e é uma das grandes cidades brasileiras. Muito do seu passado se perdeu pela dissolução de antigas tradições, pela demolição da maior parte do seu acervo arquitetônico primitivo, pelo cosmopolitismo que hoje impera, mas um grande grupo de pesquisadores se empenha em estudar a história local e preservar o que ainda resta de testemunhos materiais e imateriais desta história, e as instituições oficiais começam a perceber a importância de resgatar a memória coletiva através de museus, arquivos, tombamentos e fomento de atividades culturais que revisitam o passado e tentam integrá-lo ao presente.,Logo essas escolas privadas proliferavam em todos os travessões, com aulas principalmente em dialeto e italiano e, em menor escala, em português, que poucos compreendiam, embora desde o começo do processo educativo regional tenha sido entendido que a alfabetização no vernáculo era um fator importante para a socialização e o sucesso na vida, sendo registradas diversas solicitações ao governo para a abertura de escolas em português, que o mais das vezes não foram atendidas, e daí o caráter provisório e improvisado do ensino, quando abriam tantas aulas novas quanto outras fechavam. Também era marcante a orientação religiosa nesses estabelecimentos, muitos deles funcionando em capelas e igrejas, dirigidos por religiosos ou vinculados de outra forma à religião estruturada. Foram ordens religiosas como as Josefinas e os Lassalistas as responsáveis pela fundação de colégios que hoje se contam entre os principais da cidade, como o Colégio São José (1901) e o Colégio Nossa Senhora do Carmo (1908). Outras escolas eram mantidas por associações laicas como a Sociedade Príncipe de Nápoles, importantes porque além do ensino fomentavam a cultura italiana em geral. O Estado brasileiro não interferiu decisivamente nessa instrução involuntariamente étnica até o final da década de 1920, quando passou-se a favorecer uma "nacionalização preventiva" com a abertura de várias escolas apenas em português ao lado das étnicas. O ensino em italiano ou em dialeto só seria definitivamente suprimido em 1938-39, com uma seqüência de decretos federais que estabeleceram a nacionalização compulsória para todos e aceleraram o processo de oficialização e laicização do ensino..

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estado da questão,Descubra o Mundo das Apostas Esportivas com a Hostess Mais Popular, Aproveitando Dicas e Estratégias que Podem Aumentar Suas Chances de Ganhar..Com a instauração do Estado Novo o governo federal impõe um rápido abrasileiramento da região e começa um processo de repressão e supressão dos indícios da italianidade. O desenraizamento cultural compulsório gerou uma profunda crise de identidade para os locais, que só começaria a ser superada na década de 1950. Neste ponto Caxias já se tornara uma das cidades mais importantes do estado, com uma economia forte e diversificada e uma cultura em franco alargamento. O mundo colonial ficara para trás. O crescimento da cidade começava a atrair migrantes da zona rural e de outras partes do estado em buscas de novas oportunidades, e ao mesmo tempo começam a surgir os problemas típicos das cidades grandes, com uma forte estratificação social e desigualdade de renda, e o Poder Público começava a ter dificuldade de atender as demandas que se multiplicavam com crescente rapidez em termos de habitação, saneamento, educação, saúde e outros. Desde então o ritmo do crescimento só acelerou, com seus aspectos positivos e negativos, e sua população, com um contínuo afluxo de grandes grupos de origens diversificadas, se tornou altamente heterogênea, deixando os descendentes dos italianos em minoria. Hoje Caxias do Sul tem mais de 470 mil habitantes, e é uma das grandes cidades brasileiras. Muito do seu passado se perdeu pela dissolução de antigas tradições, pela demolição da maior parte do seu acervo arquitetônico primitivo, pelo cosmopolitismo que hoje impera, mas um grande grupo de pesquisadores se empenha em estudar a história local e preservar o que ainda resta de testemunhos materiais e imateriais desta história, e as instituições oficiais começam a perceber a importância de resgatar a memória coletiva através de museus, arquivos, tombamentos e fomento de atividades culturais que revisitam o passado e tentam integrá-lo ao presente.,Logo essas escolas privadas proliferavam em todos os travessões, com aulas principalmente em dialeto e italiano e, em menor escala, em português, que poucos compreendiam, embora desde o começo do processo educativo regional tenha sido entendido que a alfabetização no vernáculo era um fator importante para a socialização e o sucesso na vida, sendo registradas diversas solicitações ao governo para a abertura de escolas em português, que o mais das vezes não foram atendidas, e daí o caráter provisório e improvisado do ensino, quando abriam tantas aulas novas quanto outras fechavam. Também era marcante a orientação religiosa nesses estabelecimentos, muitos deles funcionando em capelas e igrejas, dirigidos por religiosos ou vinculados de outra forma à religião estruturada. Foram ordens religiosas como as Josefinas e os Lassalistas as responsáveis pela fundação de colégios que hoje se contam entre os principais da cidade, como o Colégio São José (1901) e o Colégio Nossa Senhora do Carmo (1908). Outras escolas eram mantidas por associações laicas como a Sociedade Príncipe de Nápoles, importantes porque além do ensino fomentavam a cultura italiana em geral. O Estado brasileiro não interferiu decisivamente nessa instrução involuntariamente étnica até o final da década de 1920, quando passou-se a favorecer uma "nacionalização preventiva" com a abertura de várias escolas apenas em português ao lado das étnicas. O ensino em italiano ou em dialeto só seria definitivamente suprimido em 1938-39, com uma seqüência de decretos federais que estabeleceram a nacionalização compulsória para todos e aceleraram o processo de oficialização e laicização do ensino..

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